Troca de óleo? As principais funções do óleo do motor do carro são lubrificar, proteger, resfriar e reduzir o atrito entre as peças móveis, garantindo melhor desempenho, otimizando o consumo de combustível e prevenindo uma série de problemas no veículo. A troca de óleo é um dos procedimentos mais importantes para a vida útil do motor, e quando mal feita ou inexistente pode causar uma série de problemas, que podem passar desde o aumento no consumo de combustível até a fundição do motor. Para evitar tais prejuízos, é fundamental ter atenção especial quanto à troca do óleo do carro. Nesse artigo você irá conferir 14 dicas importantes sobre o assunto.
1 – Consulte o manual do veículo para conferir a troca de óleo A melhor e mais segura maneira de seguir o procedimento adequado para a troca de óleo do carro é consultando o manual do proprietário do veículo, que acompanha o carro de fábrica. Neste documento você pode verificar tudo o que você precisa saber sobre o seu veículo, inclusive qual o tempo de troca e a quilometragem ideais para realizar a troca de óleo, o que pode variar de acordo com cada carro.
Independente de promoções ou indicações de terceiros, o melhor óleo para ser usado no seu carro é justamente o que vem especificado no manual. Os fabricantes de automóveis investem muito em pesquisas e tecnologia para identificar o lubrificante que melhor potencializa as características de cada motor.
2 – Cheque o nível do óleo periodicamente Observar o nível do óleo do motor com frequência é fundamental. O recomendado é que seja verificado a cada 15 dias, ou pelo menos mensalmente. O óleo costuma baixar até 1 litro a cada mil quilômetros rodados, então o tempo necessário de checagem pode variar de acordo com o uso do veículo.
3 – Troque o óleo ao invés de completar O mais indicado é sempre realizar a troca do óleo ao invés de completá-lo, pois pode haver contaminação ao misturar o produto novo com o que já está usado. Troque todo o óleo do cárter por um novo, o que deve ser feito em média a cada 5 mil ou 10 mil quilômetros rodados, de acordo com a indicação do fabricante, conforme visto no primeiro item dessa lista.
4 – Não se deixe levar pelo menor preço na troca de óleo Esse tipo de manutenção não costuma sair barato, pois quando é feito consome cerca de 7 litros de óleo por troca. Devido ao preço elevado desse procedimento, muitos motoristas acabam se deixando levar por lubrificantes mais baratos, geralmente com menos resistência e facilmente encontrados nos postos de gasolina. Ainda assim, é válido pontuar a sua importância e atentar para o fato de que economizar nesses casos nem sempre é a melhor opção. A escolha visando o melhor preço pode acabar trazendo prejuízos, uma vez que o uso de um óleo ineficaz para o seu motor pode comprometer a capacidade de lubrificação das peças.
5 – Dê preferência a um profissional de confiança Sempre que for necessário realizar a troca de óleo do carro, é fundamental que o procedimento seja realizado com um mecânico de sua confiança. Além da marca a ser usada, fatores como a viscosidade e o tipo de produto devem ser levados em conta, aspectos que devem ser observados por um bom mecânico. Alguns equívocos podem acabar acelerando a deterioração, como misturar outros aditivos com os que já estão no motor, e misturar lubrificante mineral com sintético. Essas são razões pelas quais realizar a troca em postos de gasolina não deve ser considerada uma boa opção, pois os cuidados quanto a isso tendem a ser deixados de lado. A melhor maneira de evitar esse tipo de falha é consultar um bom profissional.
6 – O filtro de óleo também precisa ser trocado Essa troca precisa ser realizada junto da troca do óleo para evitar o acúmulo de impurezas que possam danificar peças importantes do motor, como cilindros, válvulas, anéis e pistões. O filtro é responsável por barrar as impurezas de metal geradas pelo atrito entre as peças móveis, bem como os resíduos gerados pela combustão. É um item fundamental para o bom funcionamento do veículo, e requer tanta atenção quanto a qualidade do óleo em si.
7 – Atenção às condições que diminuem o prazo para troca de óleo Como vimos anteriormente neste artigo, o tempo de troca do óleo do motor pode variar de veículo para veículo, e deve seguir o recomendado pelo fabricante.Mas podem haver condições que diminuam o prazo ideal para troca, pois os hábitos do motorista influenciam neste aspecto. Nos casos de veículos que pegam estrada com frequência, que enfrentam trânsito e engarrafamentos ou são utilizados em regiões muito quentes é preciso que os cuidados sejam redobrados. Sob essas condições, é natural que os prazos e a quilometragem exigida caiam até pela metade da média. Se você roda em trajetos diários curtos sob baixa velocidade, a recomendação geral é de que a troca de óleo aconteça a cada 7,5 mil km, o equivalente a seis meses. O mesmo vale para quem pega trânsito intenso com frequência. O tempo é mais curto pois esse tipo de situação acaba forçando ainda mais o motor, exigindo melhor lubrificação das suas peças. É importante seguir essas orientações pois usar o óleo além do período de substituição pode gerar borra e diminuir a capacidade de lubrificação.
8 – Cuidado com as enchentes Essa é mais uma circunstância que pode diminuir o tempo de troca de óleo. Ao enfrentar locais alagados, o carro acaba absorvendo água, que tem riscos se parar no motor. O problema acontece quando a água se mistura ao lubrificante do sistema, que fica com uma aparência leitosa. Por isso, o ideal é fazer a troca de óleo o quanto antes após se deparar com uma enchente.
9 – Espere o motor esfriar para checar o óleo Se você prefere verificar o nível do óleo por conta própria, será necessário adotar alguns cuidados. Um deles é desligar o motor do carro por pelo menos cinco minutos antes de fazer a checagem, dando tempo para que o motor esfrie adequadamente. Isso é indicado para evitar acidentes devido à alta temperatura do óleo. Além disso, o nível do óleo pode parecer menor do que realmente é, pois o fluido ainda estará escorrendo nas peças. Melhor que isso é verificar o nível de óleo logo pela manhã, antes mesmo de ligar o carro.
10 – Confira o nível do óleo em locais planos Além de verificar o nível do óleo quando o motor estiver frio, também é importante que isso seja feito em locais planos, evitando que o desnível possa causar enganos quanto aos níveis de lubrificante presentes no veículo.
11 – Aditivos nem sempre valem à pena na troca de óleo Usar aditivos na troca de óleo pode atrapalhar ao invés de ajudar no desempenho do veículo, como em casos em que o aditivo errado e incompatível com o motor é utilizado. Por outro lado, o produto pode ajudar a evitar o acúmulo de sujeira no interior do bloco do motor. Em entrevista para a Revista Auto Esporte, José Palácio, coordenador do Instituto de Qualidade Automotiva, afirmou não ser necessário investir em aditivos no caso de motores novos. Como esse é um tema que divide opiniões, o mais interessante talvez seja consultar o seu mecânico de confiança e, é claro, o manual do proprietário do seu carro, afinal cada veículo tem suas próprias necessidades.
12 – Não troque o óleo em casa Quando a economia é prioridade, trocar o óleo em casa pode parecer uma boa opção, mas quem opta por isso corre o risco de acabar pagando caro. A menos que você tenha bons conhecimentos em mecânica, realizar esse procedimento em casa pode gerar grandes riscos com potencial para prejudicar o funcionamento do motor. Além disso, é importante atentar para as questões de segurança. Abrir o cárter para retirar óleo velho pode causar lesões gravíssimas em quem não tem o costume de realizar esse procedimento, como no caso do motor estar quente, por exemplo.
13 – Preferência por óleos sintéticos Especialistas apontam os óleos sintéticos como a melhor opção, até mesmo para os carros populares. A justificativa é que trazem benefícios a longo prazo para o veículo, como partidas mais rápidas, economia de combustível, redução do desgaste, preservação do motor de arranque e bateria e, consequentemente, aumento da vida útil do motor. A desvantagem fica por conta do custo elevado desse tipo de produto, o que muitas vezes assusta o usuário, que acaba optando por lubrificantes minerais. É claro que os benefícios do sintético nem sempre compensam, pois pode variar de acordo com o veículo. O indicado nesses casos é realizar uma análise do custo-benefício.
14 – Fique de olho no prazo de validade na troca de óleo
Além do prazo de validade do óleo a partir de sua fabricação, é necessário ficar atento também ao tempo do lubrificante em contato com o motor. Esse prazo é geralmente de um ano.
Após decorrido esse tempo, o óleo tende a oxidar e pode danificar peças, o que reduz a vida útil do motor e aumenta o consumo de combustível.
Fonte: SuperBid
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